Adotado às pressas para frear o avanço da pandemia de Covid-19, o home office parece mesmo ter chegado para ficar.

O trabalho  remoto já era uma tendência que vinha crescendo, adotado principalmente por empresas de tecnologia. Mas as mudanças provocadas pelo coronavírus aceleraram a migração para o modelo no Brasil.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid, realizada pelo  IBGE, até a primeira quinzena de agosto, mais 8 milhões de brasileiros estavam em trabalho domiciliar.

Com mais gente passando mais tempo dentro de casa, a procura por imóveis maiores, com espaços destinados a lazer e trabalho começou a aumentar.

Mais espaço, mais conforto

Isso porque, para fazer home office é preciso muito mais do que um notebook, um sofá e internet. Para enfrentar as muitas horas de trabalho de forma produtiva, é preciso organizar um espaço adaptado às necessidades ao morador.

O projeto de um espaço home office deve prever a iluminação, elétrica, ergonomia e conforto. Afinal de contas, o ambiente influencia e muito, na execução das tarefas.  

Se antes a localização fazia a diferença na escolha de um imóvel, a possibilidade de trabalhar em casa, em áreas mais distantes dos escritórios modificou as preferências dos consumidores.

De acordo com dados da pesquisa Os Efeitos Econômicos da Covid-19 no Setor Imobiliário, feita pelo Grupo Zap, cresceu a procura de imóveis mais amplos, com áreas de lazer integradas, vislumbrando uma vida com mais tempo dentro de casa.

Você trabalha em home office?

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